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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

É possível ser uma mãe que trabalha mais feliz

A missão de conciliar filhos e carreira parece (muito!) complicada? Duas autoras norte-americanas entrevistaram mais de mil mães e contam aqui como você pode fazer isso sem abrir mão da sua felicidade Thais Lazzeri Se você gosta e tem prazer quando vai ao trabalho, seu filho também se sentirá feliz. Até a hora de dar tchau fica mais fácil Um dos grandes desafios que toda mãe que trabalha fora enfrenta é encontrar um equilíbrio entre filhos e carreira. Você organiza a rotina da família, tem sempre um plano B e um C, se desdobra para chegar cedo em casa e fazer a lição com seu filho, torce para a festa da escola ser aos sábados (e você não precisar trabalhar), segura a emoção toda vez que ele liga dizendo que está com saudades e por aí vai. Fora tudo isso, ainda tem que lidar com as suas expectativas – e a dos outros – em relação ao que você pode e o que não consegue fazer. Você quer que tudo dê tão certo que a sua felicidade, às vezes, não figura na lista das prioridades. Mas deveria. Mães mais felizes no trabalho criam filhos mais felizes. Esse é o principal argumento de uma dupla de mães norte-americanas que está fazendo sucesso nos Estados Unidos (EUA). Cathy L. Greenberg, fundadora da h2c Happy Companies Happy People (h2c Empresas Felizes, Pessoas Felizes), e Barrett S. Avigdor, advogada especializada em liderança e estratégia, entrevistaram mais de mil mães de diversos países, entre eles o Brasil. Todas, na época, estavam no mercado de trabalho. Com o material em mãos, escreveram What Happy Working Mothers Know (O que as mães felizes que trabalham sabem, em tradução literal para o português). Recém-lançado nos EUA, já entrou na lista de best-seller dos jornais The New York Times e Wall Street Journal. Em entrevista exclusiva à CRESCER, elas contam como você pode achar esse equilíbrio e ser ainda mais feliz. “As pesquisas mostram – e todas sabemos – que nossos filhos não são feridos porque suas mães trabalham. As crianças prosperam quando as mães são felizes” CRESCER: Existe um segredo para trabalhar e ser uma mãe feliz? Barret Avigdor: Uma das maneiras é achar o significado que seu trabalho tem para você e para as pessoas que convivem com você. As mães mais felizes que trabalham são aquelas que, de fato, amam o que fazem. Se tudo o que você receber em troca de seu trabalho é um cheque de pagamento, você está mal – não importa o quanto faça. Muitas pessoas escolhem trabalhos que elas adoram, mas depois ficam tão atribuladas que esquecem o que gostam. Se você achar essa resposta, vai ficar mais fácil se despedir do seu filho para ir ao trabalho todos os dias. Outra dica importante é construir uma rede de suporte. O maior estresse para as mães que trabalham é quando o filho fica doente e elas não podem faltar no serviço. Toda mãe deveria ter mais de uma pessoa de confiança que pode cuidar da criança quando ela precisa trabalhar. Pode ser o marido, uma das avós ou algum amigo. Cathy Greenberg: Acredito que você precisa ser honesta com você mesma. Tem de saber por que decidiu ser uma mãe que trabalha e manter essa rede de suporte. Mães solteiras precisam se dedicar ainda mais nessas questões, ter planos de como gerenciar esses problemas com trabalho e finanças. Se você já se planejou e sabe com quem pode deixar seu filho doente, por exemplo, seu nível de estresse será menor. A felicidade requer planejamento e um pouco de flexibilidade. Ninguém é perfeito. CRESCER: A culpa é um problema. Como lidar com ela? B.A.: Sim, a culpa é um grande obstáculo para a felicidade. Ela surge de tentativas de viver com expectativas irreais ou expectativas que os outros impõe a você. Por isso, no livro nós falamos sobre as supermães. Muitas mulheres que trabalham pensam que elas precisam ser perfeitas em tudo – mães perfeitas e profissionais perfeitas. Nós demandamos a perfeição em nossa vida mais do qualquer outra pessoa. Quando começamos a cuidar das nossas vidas como sendo a nossa melhor amiga, a culpa desaparece. C.G.: A culpa é imposta. Nós temos o poder de livrar-nos dela se criarmos limites saudáveis – assim não comprometemos demais a nossa vida – se aprendermos a dizer NÃO e confiarmos, sem voltar atrás, na nossa decisão. RESCER: Muitas pessoas não entendem – nem respeitam – a decisão das mães de continuar trabalhando. O que elas podem fazer? B.A.: Para ser feliz, nós precisamos viver uma vida que seja condizente com nossos valores, e não com os valores dos nossos pais, parentes ou amigos. Isso pode ser difícil, mas muitas mulheres que entrevistamos para fazer o livro contaram que, quando elas tentaram viver de acordo com as expectativas dos outros, se sentiram miseráveis. CRESCER: Algumas mulheres pensam que depois de se tornarem mães, com a nova rotina, vão ter de desistir de crescer no trabalho... B.A.: As mulheres mais felizes são aquelas que estabelecem o ritmo da própria carreira. É como falamos: você precisa viver alinhada com seus valores. Para algumas mães que trabalham, é uma possibilidade desacelerar ou até parar de trabalhar um tempo e depois voltar a cuidar do crescimento da carreira. Se você decide desacelerar, precisa aceitar o preço disso. Você tem que se perguntar honestamente se vai se sentir bem vendo seus colegas avançarem enquanto você tem mais flexibilidade e fica mais tempo com seu filho. Não existe uma resposta certa ou errada, toda mãe tem que fazer essa escolha. E tem que ser uma decisão sua, não uma decisão sob pressão do marido ou da família. Por outro lado, mais e mais empregadores estão aprendendo o valor de reter ou recontratar essas mulheres. A maternidade é um treino de liderança. Como mãe, você tem que tomar decisões, estabelecer uma direção e resolver disputas – todas as coisas que líderes têm de fazer. CRESCER: Vocês dizem que mães que trabalham constantemente duvidam das decisões que tomam. Elas deveriam confiar mais no “instinto feminino”? B.A.: Sim!!! Na medida em que crescemos, nos falam para deixar nossas emoções de lado quando, na verdade, elas fazem uma diferença valiosa nas nossas decisões. Você pode usar a lógica para analisar um problema e trazer uma solução, mas se aquela decisão causa um aperto no seu estômago, seu corpo está dizendo que aquilo não está certo. O melhor empreendedor (aqui me refiro aos homens) sempre fala de “ter faro para os negócios”, que é o jeito masculino de descrever a intuição feminina. As melhores decisões são resultado de uma combinação entre razão e emoção. Outra coisa para ter em mente é que aprendemos com nossos erros, então, mesmo que você tome uma decisão errada, alguma coisa boa vai surgir daquela situação. fonte:http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI107591-10513,00.html

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Melhorando cada vez mais para nossas crianças!


Vejam como o Cei Espaço Brasil se preocupa com a saúde das nossas famílias e bebês e está sempre melhorando!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Gripe, resfriado ou alergia?

Com a queda na temperatura, o ar seco impera - apesar das chuvas esporádicas - trazendo cada vez mais casos de crianças com gripes, resfriados e crises alérgicas. Saiba como diferenciar os sintomas dessas doenças Aline Ridolfi A gripe é causada pelo vírus influenza A e B, que sofre mutações sazonais. Já o resfriado é causado pelo rinovírus em 70% dos casos. E são mais de 100 tipos, daí a dificuldade de se desenvolver uma vacina. Ambos são bastante contagiosos, sendo transmitidos até por gotículas de saliva. Estudos mostraram que a principal via de transmissão dos vírus do resfriado e da gripe é manual. A criança espirra sobre um brinquedo e, minutos depois, outra toca no lugar e leva a mão ao nariz ou à boca. Contágio feito. Na grande maioria dos casos, o resfriado afeta nariz, ouvido ou garganta, provocando coriza, irritação das mucosas, tosse, espirros e, às vezes, a criança pode ter febre baixa. Se for gripe, os sintomas costumam ser mais intensos e incluem febre alta, dores musculares, cansaço e dificuldade para respirar, situação em que a criança deve ser levada ao médico para verificar se existem outras doenças associadas. As alergias - respostas do organismo a substâncias consideradas alérgenas- muitas vezes se confundem por apresentarem quatro dos principais sintomas de gripes e resfriados: Coriza, espirros, prurido (mais ralo e incolor, ao contrário do produzido em casos de gripes e resfriados, mais amarelados ou esverdeados) e obstrução nasal. Ao contrário de gripes e resfriados, são causadas pelo contato direto com a substância que causa a irritação e não causam febre e mal-estar generalizado. Olavo Mion, otorrinolaringologista da Academia Brasileira de Rinologia (ABR), aponta uma maneira que pode sugerir a hipótese de uma alergia: “A alergia se manifesta toda vez em que a criança entra em contato com o alérgeno que, em casos de rinite alérgica, pode ser ácaro e poeira, pelos de animais, pólen ou fungos. As gripes e resfriados são mais esporádicas e, depois que se manifestam, não costumam acontecer em seguida. Se os sintomas se repetirem diversas vezes em um curto período de tempo, pode ser sinal de reação alérgica”. Como tratar O tratamento no caso de gripes e resfriados tem como objetivo aliviar os sintomas, pois em geral a cura é espontânea. Durante o período em que seu filho estiver doente, ele pode perder o apetite. Isso é normal! O importante é mantê-lo hidratado. Ofereça sucos, água, chás. Estimule também a criança a assoar o nariz várias vezes ao dia, e faça lavagem com soro fisiológico. No caso de febre, controle com banhos ou antitérmicos. E lembre-se: nunca use nenhuma medicação no seu filho sem que antes tenha conversado com o médico dele. No caso de alergias, é necessário procurar um especialista para identificar o causador da irritação e poder, então, eliminá-lo. Além disso, antialérgicos aliviam os sintomas e diminuem o incômodo. “Lavar olhos e nariz com soro fisiológico é uma maneira simples de ajudar no tratamento e na prevenção de alergias”, complementa Mion. Como prevenir A proliferação de gripes, resfriados e, principalmente, alergias, estão diretamente relacionadas a qualidade do ar atmosférico. O ar que é mais agradável ao ser humano, saudável, é um ar que esteja limpo, mais quente, mais úmido. Nos dias mais frios, o clima está mais seco e, por isso, mais poluído. Como as vias respiratórias ficam sobrecarregadas – porque o ar que chega ao nariz e aos pulmões estão com uma qualidade pior – o corpo fica mais suscetível a infecções. Abaixo, você confere dicas para prevenir contaminações: - Evite levar seu filho a locais fechados e com aglomerações, como shoppings e buffets; - Estimule as crianças a lavar as mãos várias vezes ao dia. Elas são a principal forma de contágio; - Aplique soro fisiológico no nariz de seu filho pelo menos 4 vezes ao dia para evitar o ressecamento da mucosa ou o “entupimento” nasal; - Ofereça bastante líquido às crianças para que elas fiquem hidratadas e possam enfrentar o tempo seco com mais facilidade; - Mantenha a casa sempre limpa e arejada; - Se for usar um umidificador, fique atenta e monitore-o para ter certeza de que o local não está ficando, ao contrário do que se quer, úmido demais, favorecendo a proliferação de fungos. No período em que a criança estiver gripada, algumas atitudes podem melhorar os sintomas. Essas ações também são aconselháveis para os alérgicos. - Limpe a casa com pano úmido e aspirador de pó diariamente. As vassouras levantam poeira; - Troque as roupas de cama da criança duas vezes por semana; - Retire tapetes, carpetes e bichos de pelúcia do quarto de seu filho; - Não entulhe coisas em estantes, para evitar o acúmulo de poeira; - Se puder, não deixe gatos e cachorros entrarem em casa. Os pelos dos animais são agentes agressores ao sistema respiratório, principalmente de quem tem asma, rinite ou está gripado. Fonte: site da revista crescer